1. Introdução
Um dos grandes marcos históricos, transcorrido em
maior escala a partir da segunda metade do século XX, diz respeito ao intenso
processo de globalização. Com este, as metrópoles expandem-se, gerando um
consumo desenfreado e incauto de recursos que, por consequência, ocasiona o surgimento
de problemáticas sociais e ambientais. Assim, atualmente, devido ao impacto
causado por tais transformações, têm-se evidenciado e discutido frequentemente
o conceito de sustentabilidade aplicada às mais diversas áreas e atividades
[1].
Conforme presenciado em análises, com o crescente
processo de urbanização, o setor da construção civil surgiu para proporcionar
serviços básicos para o contínuo aperfeiçoamento das condições de vida nas
cidades, buscando conciliar as constantes transformações com o bem-estar de todos
que as usufruem. Entretanto, por muitas vezes, questões de sustentabilidade não
têm sido consideradas de forma efetiva no processo de desenvolvimento, ou seja,
é perceptível a disparidade entre fatores econômicos e ambientais [2].
O contexto de desenvolvimento abrupto, fomentado pela
globalização, passa a manifestar a necessidade de criação de medidas que possam
reverter a incidente e sucessiva degradação ambiental. Foi com base no
Relatório de Brundtland, publicado pela primeira vez em 1987 pela Comissão
Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, que buscou-se implementar o conceito
de desenvolvimento sustentável, que é toda e qualquer ação que busca atender as
necessidades do presente sem comprometer as gerações futuras [3].
Conforme definido pelo Laboratório de Sustentabilidade
da Universidade de São Paulo (LASSU), o real conceito de sustentabilidade está
fundamentado em três pilares básicos, sendo estes formados a partir da análise
conjunta de aspectos econômicos, ambientais e sociais, que os definem. Tais
pilares devem integrar -se paralelamente de forma a garantir a sustentação
deste tripé.
De uma forma geral, o pilar Social está relacionado ao
capital humano e a sua valorização, à resolução de possíveis problemas sociais,
etc; o pilar Ambiental trata do capital natural, buscando formas de reduzir os
impactos ambientais, de racionalizar o uso de recursos naturais e de repô-los
e; o pilar Econômico fundamenta-se na análise de aspectos relacionados à
produção, distribuição e consumo de bens e serviços, tendo como princípio o
fato de que o lucro não compensa a possível degradação causada por determinados
processos [4]. A Fig. 1 ilustra a relação entre os três pilares.
Fig. 1. Os três Pilares Básicos da Sustentabilidade. Fonte: combitrans.com.br/politica
Diante disso, desenvolvem-se condições para que
organizações promovam sistemas de certificações com selos de verificação quanto
à responsabilidade ambiental de empreendimentos, cada certificação baseada em
itens e indicadores específicos. Todavia, de uma forma geral, tem -se como
proposta a diminuição do uso de recursos naturais e, consequentemente, a
redução do impacto ambiental causado, proporcionando assim qualidade de vida e
bem-estar às gerações. Tendo em vista a contribuição direta da proposta na
promoção do desenvolvimento sustentável, diversas organizações surgiram para
patrocinar estes selos, todas elas inspiradas no primeiro método de avaliação de qualidade, o BREEAM (Building Research
Establishment Environmental Assessment Method), sendo que um dos selos mais conhecidos atualmente é
o LEED (Leadership in Energy & Environmental Design) [5].
Nesse sentido, de forma sistematizada, o selo LEED de
sustentabilidade em projetos consiste em certificar que uma determinada
edificação está comprometida com princípios de sustentabilidade, seguidos por
uma série de critérios e indicadores, que podem ser relacionados a ações
tomadas em várias etapas de um projeto, sua construção e operação [6]. A
certificação se dá p or meio de pontuações, que variam de acordo com o grau de
atendimento de cada um dos itens (uso racional da água, qualidade do ar
interno, conforto ambiental, relação harmônica do edifício com seu entorno, dentre
outras) e os níveis de certificação são concedidos com base no acúmulo dos
pontos, conforme a Fig. 2.
Fig.
2. Níveis da Certificação LEED com base nas pontuações obtidas. Fonte:
new.usgbc.org/leed
Portanto, do ponto de vista da certificação, projetos
sustentáveis não estão apenas baseados na gestão e no aproveitamento adequado
de recursos visando com isso a redução dos impactos ambientais, porém, a
certificação LEED também preza pela viabilidade econômica das edificações e sua
contribuição e influência social. Com base nisso, tem-se as principais esferas
de avaliação para as edificações, sendo elas: espaço sustentável, eficiência do
uso da água, energia e atmosfera, materiais e recursos, qualidade ambiental
interna, inovação e processos e créditos de prioridade regional [7].
Assim, um sistema construtivo que traz consigo o
conceito de construção sustentável, considerando as mais diversas
condicionantes de projeto atreladas à execução de edificações de alto padrão de
qualidade, é o Ecogrid®, desenvolvido pela empresa LCP Engenharia &
Construções. Mediante o uso de materiais contemporâneos e sustentáveis e
utilizando-se de práticas e procedimentos especializados, proporciona condições
de execução e operação ecológicamente corretas, permitindo assim que
residências e prédios atinjam os mais altos índices de certificações sustentáveis
[8].
Sendo assim, com base no exposto, o objetivo do
presente estudo consiste em analizar brevemente as características de uma
edificação residencial executada através do sistema construtivo Ecogrid®,
certificada com o selo LEED For Homes. Assim, busca-se evidenciar os benefícios
reais da aplicação do conceito de sustentabilidade em projetos, tanto para os usuarios
quanto para o meio ambiente, mediante o uso racionalizado de recursos e a
gestão inteligente de resíduos, por exemplo.
2. Metodologia
O presente estudo consiste em uma pesquisa
bibliográfica sobre as principais questões e informações relacionadas ao
desenvolvimento de ações que promovam a aplicação do conceito de sustentabilidade
em projetos. Em paralelo, buscou-se estudar os indicadores dispostos na certificação
LEED For Homes, observando as diferentes esferas de avaliação e suas
respectivas abordagens.
Ademais, realizou-se uma análise sistematizada em
relação aos benefícios proporcionados pelo atendimento destes indicadores na
primeira residência da América Latina certificada pelo LEED For Homes, que está
localizada no Brasil e conquistou o nível Prata do Selo Internacional. Esta,
foi executada utilizando o método construtivo Ecogrid®, que se baseia na
tecnologia conhecida como Structural Concrete Insulated Panel, sendo o sistema
composto por painéis de EPS (Poliestireno Expandido), abraçados por malhas e
treliças de ferro galvanizado e reforçado pelo jateamento de argamassa (Fig.
3), sendo considerado como um sistema limpo, sustentável e reciclável.
Fig. 3. Detalhamento simplificado da Estrutura. Fonte:
Adaptado de LCP Engenharia & Construções.
Assim,
esta pesquisa caracteriza-se como básica de caráter exploratório, pois
buscou-se estudar conceitos e analisar os benefícios do atendimento dos
indicadores do selo LEED, tendo como base de estudo a Residência Alphaville Dom
Pedro I, com o objetivo de contribuir na disseminação do conhecimento sobre o
assunto e as possibilidades de associar a inovação ao desenvolvimento sustentável
no âmbito acadêmico.
3.
Resultados e Discussões
Em
um projeto, inúmeras etapas são imprescindíveis para um bom resultado final,
porém, uma das etapas que deve receber uma atenção especial é a de anteprojeto,
pois é nela que são analisadas todas as possibilidades, verificando-se a
viabilidade técnica e econômica, as configurações de elementos arquitetônicos e
componentes que afetam o desempenho da edificação em relação aos fatores
ambientais. É nessa etapa que é realizada a verificação do atendimento dos
aspectos que formam os chamados indicadores de sustentabilidade, os quais podem
ser económicos (correspondem aos custos de operação e manutenção, investimento
em energia renovável, etc), sociais (geração de emprego, uso de tecnologia
apropriada, etc) e ambientais (produção e tratamento de lixo, emissão de CO2,
consumo de materiais tóxicos, etc) [9].
No
Brasil, os três pilares básicos de sustentabilidade estão sendo implementados
cada vez mais em empreendimentos e edificações; uma exemplificação é a
Residência Alphaville Dom Pedro I, localizada em Campinas-SP (Fig.4), que
recebeu a certificação LEED no ano de 2015, após asumir e cumprir compromissos
em prol do meio ambiente e da sustentabilidade.
Fig. 4. Residência Alphaville
Dom Pedro I, Campinas-SP. LCP Engenharia & Construções (2015).
Assim
sendo, a certificação LEED aborda o conceito de sustentabilidade em projetos,
por meio de indicadores, definidos em: Espaço Sustentável (SS), Eficiência do
Uso da Água (WE), Energia e Atmosfera (EA), Materiais e Recursos (MR),
Qualidade Ambiental Interna (EQ), Inovação e Processos (IN), Créditos de
Prioridade Regional (RP) e Localização e Transporte (LT).
3.1.
Espaço Sustentável
O
indicador Espaço Sustentável (SS), engloba as ações de prevenção de poluição
durante a construção e a reutilização de água da chuva, por exemplo. Nesse
sentido, na construção da edificação em estudo, optou-se pela utilização de
Poliestireno Expandido (EPS), que é um material 100% reciclável, não gerando
resíduos. Ademais, a utilização do sistema Ecogrid implicou na redução do tempo
necessário para a execução, além de resultar em economia e diminuir os impactos
ambientais.
3.2.
Eficiência do uso da Água
As
ações tomadas para a redução do uso de água de ambientes internos e externos,
por exemplo, cumprem com a categoria Eficiência do uso da Água (WE). Assim
sendo, a Residência Alphaville Dom Pedro I opera com mecanismos que
possibilitam o tratamento e reutilização das águas cinzas (águas provenientes
de chuveiros e máquinas de lavar, por exemplo) em bacias sanitárias e até mesmo
em irrigação do jardim (local o qual é contemplado com o preparo do solo com
elementos que aumentam a retenção da água, além da captação e filtragem das
águas oriundas da chuva), conforme apresentado no sistema da Fig. 5.
Fig.
5. Sistema de reuso d’água. LCP Engenharia & Construções (2015).
Além disso, a edificação conta com a utilização de redutores de
vazão e de metais eficientes. Todas estas ações proporcionaram uma redução entre 50 a 60% no
consumo de água.
3.3. Energia e Atmosfera
Já o indicador
Energia e Atmosfera (EA) trata das ações relacionadas uso inteligente da
energia, como a produção de energia renovável. Em relação a racionalização
do uso energético, a residencia contou com a utilização de lâmpadas Led, instalação de sistema de
placas fotovoltaicas e de aquecimento solar para as águas, sendo que estes sistemas
combinados resultaram na produção limpa e renovável de 70% da energia consumida na residência.
A
escolha das esquadrias também foi fundamental nesse sentido, pois estas
garantem a economía pela possibilidade de
aproveitamento da iluminação natural associada aos vãos que permitem a ventilação cruzada no
ambiente.
3.4.
Materiais e Recursos
Durante
o processo de construção de um edifício, é comum a geração de resíduos, os
quais acarretam em um grande consumo de materiais e recursos. Assim, surge uma
categoria dentro da certificação LEED que promove a redução destes resíduos,
bem como a reutilização e reciclagem: Materiais e Recursos (MR). Como
mencionado anteriormente, a construção conta com a tecnologia ECOGRID, que
possibilita uma redução significativa na produção de resíduos além de dar mais rapidez
à execução.
Fig. 6. Materiais
e Tecnologias. LCP Engenharia & Construções (2015).
Além
deste sistema, a residência foi feita com materiais ecologicamente corretos,
uma vez que fez uso de pisos e revestimentos de porcelanato reciclado, móveis
com madeira de reflorestamento e eletrodomésticos com tecnologia Inverter,
inovação esta que visa evitar picos de tensão.
3.5.
Qualidade Ambiental Interna
O
indicador LEED designado de Qualidade Ambiental Interna (EQ), diz respeito às
estratégias que proporcionam melhorias na qualidade do ar interior, além de
proporcionar acesso à luz natural e melhoria na acústica. Para tal, a
edificação em estudo (Fig. 7) contou com o emprego de EPS como paredes e lajes,
apresentando assim um elevado grau de isolamento térmico e acústico. O EPS não absorve
água, logo, não acumula umidade, o que minimiza a ocorrência de manifestações patológicas
decorrentes deste fator.
Fig. 7. Qualidade
do ambiente interno. LCP Engenharia & Construções (2015).
Do
mais, foram adotadas medidas que não utilizaram PVC para o sistema hidráulico,
além da utilização de acabamentos com alta porcentagem de material reciclado e
de tintas com baixo teor de compostos orgânicos voláteis.
3.6.
Inovação e Processos
O
indicador Inovação e Processos (IN) aborda a implementação e uso de tecnologias
voltadas ao desenvolvimento sustentável. No que tange o fator inovação, a
Residência Alphaville Dom Pedro I destaca-se, pois, o método construtivo e os
processos de execução utilizados trazem consigo um grande diferencial em
tecnologia e inovação.
Conforme
ressalta a empresa LCP engenharia, o sistema Ecogrid é desenvolvido com o que
há de mais moderno no mercado em relação a materiais, práticas e procedimentos
sustentáveis. Para o processo de execução, por exemplo, utiliza-se elementos de
alta tecnologia que possibilitam uma construção eficiente e livre de resíduos.
Quanto às instalações, estas são desenvolvidas mediante a escolha minuciosa dos
materiais, acessórios e dispositivos inovadores aliados ao desenvolvimento sustentável,
ou seja, que reduzem os impactos ambientais e retornam com benefícios de
conforto, ambientes aconchegantes e saudáveis aos usuários.
3.7.
Prioridade Regional e Localização e Transporte
Por
fim, tem-se ainda os Créditos de Prioridade Regional (RP), que correspondem a
ações que gerem um impacto positivo na região da obra, e também o indicador de
Localização e Transporte (LT), que incentiva e recompensa construções em
ambientes já desenvolvidos, com o desenvolvimento pacífico de bairros, que
permitam a introdução de transporte mais eficiente e áreas de lazer que
favoreçam a todos. Entretanto, para a residência em estudo, não foi encontrada nenhuma
bibliografia ou informação concreta que descrevesse se há o atendimento destes indicadores.
4.
Conclusões
Tendo
em vista os critérios de avaliação para a obtenção da certificação LEED, após
analisar o caso da residência em estudo e o processo de obtenção do selo,
nota-se que, atrelado a este surgem benefícios diretos aos ocupantes do
ambiente construído, bem como alto padrão de qualidade, sendo evidenciada a
resistência do produto final, redução da poluição sonora externa, ambiente
interno confortável e saudável, economia com aquecimento e refrigeração,
conforto térmico e acústico, baixo custo de manutenção. Ou seja, mediante a
concepção de projetos focados no atendimento dos itens de sustentabilidade
proporciona-se conforto e segurança ao usuário final.
Ademais,
tem-se neste caso flexibilidade ilimitada para o desenvolvimento do projeto de acordó
com as necessidades e gosto dos ocupantes quanto a arquitetura, tendo também um
tempo de execução reduzido, aspectos estes proporcionados pelo método
utilizado, tendo uma obra limpa e com baixa produção de resíduos, bem como uma
equipe de trabalho menor. Os painéis são pré-fabricados para cada projeto
exclusivamente e possibilitam a incorporação de conceitos de construção verde,
além de ter o emprego de técnicas que permitem o reaproveitamento e o uso racional
da água e energia.
Sendo
que, esses fatores estão diretamente ligados à obtenção da certificação, uma
vez que a mesma tange questões relacionadas ao uso e gestão racional de
recursos, conforto ambiental, qualidade do ar e a harmonia da edificação com o
seu entorno, atendendo total ou parcialmente aos indicadores presentes nas
diferentes esferas de avaliação.
Contudo,
pode-se perceber que a urbanização e a sustentabilidade podem andar em
paralelo, mediante o investimento em práticas sustentáveis, visando não apenas
o desenvolvimento econômico, mas também a garantia do bem-estar para as futuras
gerações.
Cabe
a todas as esferas da sociedade, a busca contínua do desenvolvimento
tecnológico, para que novos métodos alternativos sejam mais comuns em nossa
sociedade, visando a preservação dos recursos naturais e a gestão inteligente
de resíduos. Ademais, de uma forma geral, as certificações sustentáveis surgem
em um momento oportuno e proporcionam benefícios reais, tanto para os usuários
quanto para o meio ambiente.
Agradecimentos
Os
autores, Graduandos em Engenharia Civil, agradecem ao Núcleo de Estudos Interdisciplinares
em Construção e Sustentabilidade (NECS) da Universidade Regional do Noroeste do
Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ – Campus Santa Rosa) por viabilizar a
realização de pesquisas e estudos no ambiente acadêmico e ao Prof. Me. Éder
Claro Pedrozo, coordenador do grupo de pesquisas, pelo apoio e incentivo no
desenvolvimento do presente estudo.
Referências
[1]
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Caso em Florianópolis. 2017. 34 f. Trabalho de Curso (Bacharel em
Administração) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis/SC,
2017.
[2]
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[3]
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da Mensuração Prática. Revista Economia e Desenvolvimento, n. 16, p. 22-41,
2004.
[4]
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15 jan. 2019.
[5]
BAPTISTA JUNIOR, J. V.; ROMANEL, C. Sustentabilidade na indústria da
construção: uma logística para reciclagem dos resíduos de pequenas obras.
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5, n. 2, p. 27-37, jul./dez. 2013.
[6]
ROCHA, R. K. Certificação LEED de Edificações: Aspectos Relacionados a
Materiais e Recursos. 2016. 80 f. Resumo do Projeto de Graduação (Bacharel em
Engenharia Civil) - Escola Politécnica/Universidade Federal do Rio de Janeiro,
RJ, 2016.
[7]
PARODE, M. C.; et al. Certificação LEED incentivando a transformação de
projetos arquitetônicos: o caso da Arena Castelão. Artigo para XVI Seminário
Internacional do MERCOSUL-UNICRUZ, Cruz Alta/RS, 2014. Disponível em:
http://docplayer.com.br/19572783-Certificacao-leed-incentivando-a-transformacao-de-projetosarquitetonicos-o-caso-da-arena-castelao.
Acesso em: 14 jan. 2019.
[8]
LCP Engenharia e Construções. Conheça o EcoGrid®. 2013. Disponível em: http://www.lcpconstrucoes.com.br/tecnologia.
Acesso em: 10 mai. 2019.
[9]
GONÇALVES, J. C. S.; BODE, K. Edifício ambiental. São Paulo: Oficina de Textos,
2015.
